A vida passava e de nada recordava
E percebia que aqui dentro nada mudava
O relógio do tempo, lá fora, passava
A água do rio corria, enquanto eu estava nessa casa
Tudo lá fora mudava as pessoas, as palavras...
Até as magoas com o tempo eram superadas
Mas não aqui nessa casa.
Essa casa que guarda mistério
Parece que está parada no tempo
Daqui de dentro vejo todos lá fora
Mas eles não me enxergam
Eu me desespero, não entendo por que
Aqui não passam as horas...
Adormeci e tive um sonho com o passado
E vi que essa casa era camuflada
Ninguém me via e nada mudava
Essa casa não era normal, nem era uma casa
Era uma máquina do tempo danificada.
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Uma música para acompanhar
Aloha - Legião Urbana
Será que ninguém vê
O caos em que vivemos?
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo
A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
Todo adulto tem inveja, todo adulto tem inveja
Todo adulto tem inveja dos mais jovens
A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
Eu não sei, eu não sei
Dizem que eu não sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha, oh yeah!
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança
Que se faça o sacrifício
Que cresçam logo as crianças.
O caos em que vivemos?
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo
A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
Todo adulto tem inveja, todo adulto tem inveja
Todo adulto tem inveja dos mais jovens
A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
Eu não sei, eu não sei
Dizem que eu não sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha, oh yeah!
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança
Que se faça o sacrifício
Que cresçam logo as crianças.
2 comentários:
Esse poema, eu acho que é um dos meus favoritos dos que você já fez!
:D Valeu, por ter vindo até aqui e deixado o comentário, assim, sei quem leu o/
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